Sampa...
Alguma coisa acontece...
É que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas (...)
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto o mau gosto (...)
O povo oprimido nas filas, nas vilas favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas (...)
Foste um difícil começo, afasto o que não conheço
Quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque é o avesso do avesso do avesso do avesso
É que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas (...)
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto o mau gosto (...)
O povo oprimido nas filas, nas vilas favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas (...)
Foste um difícil começo, afasto o que não conheço
Quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque é o avesso do avesso do avesso do avesso
"(...)Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio (...)". Trecho de "Vista cansada", Otto Lara Resende
olha só, muito tempo sem te ler mas tá como sempre inspridada né moca!! beijos
Estamos ansiosos pela sua chegada... nossa coach mais querida :)
Com câmera digital vai ter muito o que postar por aqui.
Bjo
Raphael
teu blog esta muito lindo, adorei fazer parte dele, nas minhas visitas aos locais bonitos de São Paulo. bjos da Lulu
Mesmo o concreto tem poesia, é uma poesia concretista... mas tem também a poesia mais pura e bela das formas do mestre Niemeyer. Ah ele não tem árvores. Mas às vezes a poesia não precisa de árvores...
Mas a poesia que é para ver nem todos veem. Temos que ter olhos na mente para enxergá-la.